domingo, 12 de fevereiro de 2012

ana..daquelas

Sou Ana, GiovANA

Sou de todo lugar
E gosto
De ser uma cidada do mundo
Sofro e Rio
Na Alegria de todo dia
Conhecer todo o mundo
Pensar que todos sao
Idolos, maestros, capazes
Todos podemos
Somos o maximo

Nao importa o comentario peconhento
Nao importa os que os outros importam
Eles nao sao voce
Nao importa o quao grande tu eh
infelizmente sempre corre pra alguem

Grande eh ser voce
Sua
De chegar em um lugar
E respeitar a todos
Da forma em que eles levam a vida
Escutar
Engracado isso...
Mas acho


Que aprendi a escutar

"Sou Ana do dique e das docas
Da compra, da venda, das trocas de pernas
Dos braços, das bocas, do lixo, dos bichos, das fichas
Sou Ana das loucas
Até amanhã
Sou Ana
Da cama, da cana, fulana, sacana
Sou Ana de Amsterdam
Eu cruzei um oceano
Na esperança de casar
Fiz mil bocas pra Solano
Fui beijada por Gaspar
Sou Ana de cabo a tenente
Sou Ana de toda patente, das Índias
Sou Ana do oriente, ocidente, acidente, gelada
Sou Ana, obrigada
Até amanhã, sou Ana
Do cabo, do raso, do rabo, dos ratos
Sou Ana de Amsterdam
Arrisquei muita braçada
Na esperança de outro mar
Hoje sou carta marcada
Hoje sou jogo de azar
Sou Ana de vinte minutos
Sou Ana da brasa dos brutos na coxa
Que apaga charutos
Sou Ana dos dentes rangendo
E dos olhos enxutos
Até amanhã, sou Ana
Das marcas, das macas, da vacas, das pratas
Sou Ana de Amsterdam"