sexta-feira, 7 de julho de 2006

E a poupança Bamerindus nem existe mais

Quando o tempo passa rápido
Quando as horas não são vistas
Nem as semanas
Nem os meses

Os dias passam como se não passasem
Por serem iguais
Se repetem
Um deja vu cronico

O tempo está se esgotando
Esta passando mais rápido
Já disseram que a cada ano ele passa mais rápido
A sensação de perda é pertubadora
Não fazemos nada

Repetimos tudo

Uma mudança está por vir
O tempo voa
Como se estivesse se jogando de cabeça em direção a ela
O tempo está se esgotando
Nada muda

Tudo vai mudar

Estar em casa é ter a certeza de que alguém vai chegar
Olha-se para o teto apenas esperando o tempo passar
Gasta-se o tempo
Tempo, tempo, tempo!
Quanto tempo, quanta falta de tempo!

Deitar e olhar para o teto tendo a certeza de que ninguém vai chegar
O tempo passando e ai sim, mata
Dependerá apenas do que for feito
Se nada fizer
Nada vai acontecer
Tão simples
Tão assutador

Ninguém fará nada